História

Nas áreas rochosas do norte da Escócia, terriers pequenos e de pernas curtas, eram usados na caça de raposas, roedores e pequenos predadores. Eram os Cairns, os Scoties cuja pelagem era preta, marrom ou seja: cães de pelo escuro. Nas ninhadas destas raças nasciam filhotes brancos. Em meados de 1800, os fazendeiros e caçadores destruíam os cães brancos achando que eram fracos. Os criadores sérios, consideravam estes animais indesejáveis. O jovem Edward Malcolm discordava desta atitude e resolveu recolher e criar os cães claros. Usava-os para caçar em matilhas.

Quando foi para o exército, sua matilha foi trabalhar juntamente com os cães pretos e marrons de seu irmão, provando que devido à cor eram facilmente identificados no campo. Um dia, o cachorro marrom, favorito de Ian Malcolm foi morto ao ser confundido com uma raposa, o que convenceu Edward de que os cães claros eram mais apropriados para esse tipo de trabalho. À partir daí, os cães brancos deixaram de ser sacrificados e iniciou-se o cruzamento entre eles o que originou o nosso West Highland Terrier. Até hoje, é comum encontrar-se alguns fios de pelo preto nos Westies. Como o nome indica, este terrier provém da porção ocidental das Highlands da Escócia.

O que torna esta raça inconfundível é que os Westies são de conformação compacta, forte e rústica. As orelhas são pequenas e eretas, muito pontudas. Cauda naturalmente curta e jamais amputada. Pés traseiros menores que os dianteiros. Seu focinho é possante. A face lembra a da raposa e o nariz tem um stop muito pronunciado. Possui grande inteligência e está sempre ansioso para aprender e agradar a seu dono. A Sra. Clicia escolheu esta raça, pois ganhou um Westie de presente do seu marido, quando se casaram. Com a convivência, ela se apaixonou pela alegria, docilidade e afetuosidade do cão.

Eles gostam de brincadeiras com bola, natação e caminhadas. Têm uma audição aguçada e portanto, são excelentes cães de alerta. Tudo isso faz com que sejam ideais para o convívio da família. Por isso, ela resolveu criar a raça. Entre os prêmios que seus cães receberam, destacam-se o ranking da ACB e CBKC ganho durante vários anos, Best in Show, Campeonato Pan-americano, Campeonato Internacional, Título no Paraguai, etc. Por ter se tornado um "garoto propaganda", a procura pela raça, em seu canil, tem sido grande.

O curioso é que 90% dos interessados por esta raça, nunca viram um exemplar pessoalmente ou conhecem as características ou temperamento deste cão. Um conselho da Sra. Clicia: não se deve comprar um animal por impulso, procurem sempre informações sobre a raça escolhida, principalmente com relação ao temperamento. Isto é muito importante para que o animal preencha as expectativa do futuro dono se adequando a seu estilo de vida. Bicho não é acessório de moda nem brinquedo. É um companheiro de vida, que precisa de atenção, amor, alimentação adequada e carinho do dono. Por serem alegres e brincalhões, gostam muito de crianças e são pacientes com elas. Mas deve-se Ter cuidado para não fazer brincadeiras rudes.

As crianças devem ser orientadas para que aprendam que animaizinhos de estimação são seres vivos, sentem dor, ficam alegres ou tristes, dependendo de como forem tratados. A média de cada ninhada é de 4 a 5 filhotes, mas já aconteceu, em seu canil, uma ninhada com 7.

Observações

Os Westies têm uma oleosidade natural na pele que não deve ser modificada. Quanto menos banho melhor. Para manter a pele limpa, aplica-se cabornato de cálcio (um pó como o talco) e, em seguida, escova-se. A sujeira será retirada com o talco. É imprescindível que seja feita a escovação 2 vezes por semana, para a retirada dos pelos mortos e saúde da pele. A partir do terceiro mês de vida é preciso uma tosa regular para se manter o formato típico da raça. É fundamental a atenção do dono.

Geral

País: Reino Unido
Origem: século XIX
Função inicial: caça (roedores)
Altura: 25 à 28cm Peso: 7 à 10kg